Duas portadoras de necessidades especiais ocuparam a Tribuna Popular, na Sessão Plenária desta segunda-feira (26), para falar sobre a inclusão social.
As jovens relataram suas experiências nas escolas, os obstáculos encontrados e a superação das dificuldades enfrentadas no aprendizado e na convivência com colegas e professores.
As jovens relataram suas experiências nas escolas, os obstáculos encontrados e a superação das dificuldades enfrentadas no aprendizado e na convivência com colegas e professores.
O primeiro discurso foi de Larissa Moraes Ceratti, 21 anos, aluna do Instituto Estadual de Educação João Neves da Fontoura. "Estar aqui é muito importante para mim. Antigamente, eram as professoras quem falavam por nós.
Hoje, nós mesmos podemos defender nossos direitos. Isso é o que acontece quando aprendemos sobre inclusão desde cedo", destacou a jovem que sempre frequentou instituições de ensino regular em conjunto com atendimento na AFAD (Associação de Familiares e Amigos do Down). De acordo com a estudante, conviver igualmente com as outras pessoas na escola, proporcionou-lhe um grande aprendizado.
"Alguns professores me ajudaram e entenderam as minhas deficiências, porém, outros não aceitaram as dificuldades que tenho. Mas isso não aconteceu só comigo, outros colegas também passaram por essa situação", finalizou Larissa, completando: "Agradeço sempre aos meus professores e principalmente aos meus pais por terem me incentivado a continuar na escola".
Hoje, nós mesmos podemos defender nossos direitos. Isso é o que acontece quando aprendemos sobre inclusão desde cedo", destacou a jovem que sempre frequentou instituições de ensino regular em conjunto com atendimento na AFAD (Associação de Familiares e Amigos do Down). De acordo com a estudante, conviver igualmente com as outras pessoas na escola, proporcionou-lhe um grande aprendizado.
"Alguns professores me ajudaram e entenderam as minhas deficiências, porém, outros não aceitaram as dificuldades que tenho. Mas isso não aconteceu só comigo, outros colegas também passaram por essa situação", finalizou Larissa, completando: "Agradeço sempre aos meus professores e principalmente aos meus pais por terem me incentivado a continuar na escola".
O segundo discurso foi de Neida da Silveira, que frequenta a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) desde seu primeiro ano de idade.
"Teve um momento em que deixei a associação e passei a ir somente a escolas regulares. Mas sofri muito preconceito por parte dos meus colegas por ser cadeirante, e por isso acabei retornando à APAE. Hoje posso afirmar que sou feliz e aceita do jeito que sou", explicou Neida.
"Teve um momento em que deixei a associação e passei a ir somente a escolas regulares. Mas sofri muito preconceito por parte dos meus colegas por ser cadeirante, e por isso acabei retornando à APAE. Hoje posso afirmar que sou feliz e aceita do jeito que sou", explicou Neida.
Conforme Neida, a associação atende de forma responsável as necessidades de todos os integrantes, e os profissionais dedicam atenção e cuidados especiais para cada tipo de deficiência. "A APAE nos oferece muito mais do que as escolas regulares. Se fecharem as APAES, ficaremos sem o apoio que recebemos diariamente. Acredito que as pessoas que querem fechar a entidade nunca visitaram o espaço e, por isso, não conhecem o tratamento e o amor que recebemos aqui", completou Neida, fazendo referência à proposta de um senador em modificar o Plano Nacional da Educação, o que pode enfraquecer a atuação das entidades que oferecem educação especial às pessoas com deficiência.