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Augusto Cesar: Piquiri reestrutura associação e prepara abaixo-assinado pela canalização

 

Cansados de esperar por melhorias do Poder Público, os moradores da Vila Piquiri estão reestruturando sua associação para lutar por melhorias para as mais de 200 famílias da localidade. A comunidade está organizando um abaixo-assinado e ameaçam suspender o pagamento do IPTU caso não sejam atendidas suas reivindicações. A notícia foi dada neste domingo (26) por um grupo de cerca de 20 cidadãos que se reuniram com o vereador Augusto Cesar (PP) para relatar as principais demandas.

 

Um dos primeiros problemas apontados foi a falta de canalização. Segundo o pastor Jivago Caetano, o maior anseio da comunidade da Vila Piquiri é a chegada de empresas que possam gerar desenvolvimento e renda, mas sem a realização urgente de obras de saneamento básico o projeto não será possível. "No verão, o cheiro da água represada nas valas junto com esgoto é insuportável, e no inverno as valetas transbordam espalhando dejetos no meio da rua. Duvido que alguma empresa grande vai querer se instalar aqui com essas condições", desabafou Caetano, que reside há três anos no local.

 

A polêmica que envolve os cerca de 350 tubos de canalização deixados pela Prefeitura em agosto do ano passado, em diversos pontos no entorno da escola estadual, continua rendendo muitos comentários e acentua, ainda mais, o descontentamento dos moradores da Vila Piquiri. Eles estão questionando o secretário de Interior Jânio Macedo, o qual disse que o material está apenas depositado ali e serve para consertos emergenciais de bueiros em estradas das proximidades. Eles levantam suspeita de que os canos estariam sendo direcionados por alguém da Prefeitura, mas preferiram não identificar nomes. "Seguido encostam camionetes e carregam canos. Tem alguns que estão atirados até no campo de futebol, servindo de bancos", ironiza a moradora Luciana Machado.

 

Os moradores afirmaram ao vereador Augusto Cesar que estão reorganizando sua associação para fazer manifestações e apresentar um grande abaixo-assinado com a assinatura de todos os moradores do local pedindo a canalização das valetas que correm a céu aberto. Caso a reivindicação não seja atendida, eles ameaçaram tomar medidas drásticas, como até mesmo suspender o pagamento do IPTU. "Estou levando o recado deles ao Prefeito, quem avisa amigo é, pois os moradores estão mesmo decididos a reivindicar seus direitos", comentou o vereador.

 

Ele acrescenta que a Vila Piquiri é o principal núcleo urbano do interior de Cachoeira do Sul, onde vivem cerca de 200 famílias que pagam taxas e o IPTU de suas residências como qualquer outro cidadão da cidade, portanto possui os mesmo direitos. "Só porque estão mais distantes não podem ser esquecidos e tratados com dois pesos e duas medidas", referiu.

 

 

Relatório

 

Os moradores pediram que o vereador Augusto Cesar solicite um relatório da Prefeitura indicando quantos canos foram deixados pela Prefeitura no ano passado, bem como os lugares onde foram utilizados. "Primeiro achamos estranho deixarem um monte de canos aqui logo antes da eleição. Isto gerou uma falsa expectativa nas pessoas. E, agora, disseram que não podem canalizar a Vila, mas os canos estão sumindo, e alguns foram usados aqui bem próximo", ironizou Luciana.

 

No início da semana passada, os moradores relataram que fizeram uma contagem e encontraram 310 canos lá depositados.

 

 

Associação

 

Augusto Cesar elogiou a atitude dos moradores de reestruturarem sua associação, dizendo que não apenas ele, mas os todos os vereadores com certeza serão parceiros nesta empreitada pela canalização. "A Prefeitura precisa dar uma resposta pra essa comunidade que paga seus impostos e taxas como qualquer outro cachoeirense. Está na hora da Câmara entrar em ação para exigir as obras prometidas quando foi renovado o contrato com a Corsan", avalia Augusto Cesar.

 

 

Fundo

 

O parlamentar se comprometeu de encaminhar pedido de informações sobre a situação dos tubos, e disse que pretende marcar uma reunião entre o prefeito Neiron e os vereadores, para tratar da elaboração de um projeto de canalização para o local. "Os recursos do Fundo Compartilhado estão aí para isso, para obras de saneamento, então não vejo nenhum empecilho", ponderou Augusto Cesar.

 

 

Iluminação

 

A falta de segurança em virtude da precariedade na iluminação pública também foi alvo de muitas reclamações. A moradora Lídia Ferreira chamou a atenção para o fato de que este problema não é um caso isolado, pois a grande maioria das ruas transversais não possui rede pública de iluminação. Segundo ela, o pessoal da Prefeitura alega que não é possível colocar os postes nas transversais por razões técnicas. "Quando a gente sai da missa à noite, temos de enfrentar uma escuridão até chegar em nossas casas. Até andaram trocando as lâmpadas queimadas, mas precisamos de luz também nas ruas transversais", queixou-se a moradora.