A Associação Tradicionalista e Cultural de Cachoeira do Sul (ATC) utilizou a Tribuna Popular na Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (18). Em seu pronunciamento, o presidente da ATC, Vorni Prestes, falou sobre a situação em que se encontram os CTGs em relação às medidas de segurança determinadas pelos órgãos públicos após o acidente ocorrido na boate Kiss, em Santa Maria.
Solidariedade às vítimas
Vorni Prestes iniciou sua manifestação na Tribuna esclarecendo ser equivocada a informação, divulgada na imprensa local em razão da tragédia que vitimou mais de 240 jovens, de que a Associação teria afirmado que o movimento tradicionalista é mais importante que o ser humano. "Nós não falamos isso. Até porque se não existisse o ser humano é claro que o movimento tradicionalista jamais existiria", disse. O representante da ATC também prestou solidariedade às vítimas do acidente. "Aproveito esse oportuno momento para trazer mais uma vez as nossas condolências a esse triste fato acontecido no mês de janeiro em Santa Maria, quando perdemos cachoeirenses, perdemos jovens do nosso Rio Grande. Todos nós ficamos tristes, não porque muitos eram tradicionalistas, mas, acima de tudo, seres humanos", acrescentou.
Medidas de segurança
O presidente da ATC também aproveitou o espaço para pedir uma solução às interdições dos CTGs do município, proibidos de realizar atividades até que cumpram as exigências dos bombeiros. "Há cerca de dois meses, logo após o triste acontecimento em Santa Maria, as nossas entidades tradicionalistas, que tanto primam pela cultura gaúcha e pelos gaúchos, foram interditadas. Pedimos que sejam reavaliadas as medidas exigidas. Nossos CTGs têm estruturas amplas e portas largas, que facilitam a saída das pessoas em caso de qualquer acidente", ressaltou Vorni Prestes, finalizando: "Não queremos ir contra as leis. Queremos que aqueles que fazem e aplicam essas normas possam ouvir nós, tradicionalistas".