Na Sessão Plenária desta segunda-feira (9), a representante da União Cachoeirense dos Policiais Civis, Maria Rejane Savegnago, ocupou a Tribuna Popular para defender a aposentadoria especial para as mulheres policiais civis. De acordo com a representante, a reivindicação pela antecipação em cinco anos existe desde setembro de 2010. "A luta pela redução da aposentadoria para 25 anos de trabalho está cada vez mais forte nas cidades do Rio Grande do Sul, das quais já recebemos diversas moções de apoio", comentou.
Conforme Maria Rejane, outras categorias de servidores já conquistaram o direto da aposentadoria especial. "Infelizmente, as agentes da polícia civil e federal ainda não foram contempladas e cumprem integralmente os 30 anos de trabalho, mesmo período para os agentes homens", lamentou.
Em seu discurso, acrescentou, ainda, os desafios enfrentados diariamente pela figura feminina, apontando as inúmeras consequências que o excesso de trabalho pode provocar. "Ter saúde psicológica, nos dias de hoje, é o maior desafio para a mulher. Como resultado da tripla jornada de trabalho e a dedicação em diversos setores em que atuamos, é evidente que a mulher desenvolva uma maior vulnerabilidade ao estresse. Tudo isso desencadeia uma ruptura de equilíbrio emocional", justificou a policial.