Figueiró e deputado Edson Brum ouvem demandas de entidades cachoeirenses.

 Ficou acertada realização de audiência pública sobre insegurança no campo - 

O presidente da Câmara de Vereadores, Marcelo Figueiró (PMDB), visitou uma série de entidades cachoeirenses, nesta segunda-feira (24), ao lado do deputado estadual Edson Brum (PMDB). Os parlamentares reuniram-se com representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), da Cacisc (Câmara de Comércio, Indústria, e Serviços), do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário (Comagro), do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), do Sindicato Rural, do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e com integrantes da Escola de Samba Talagaço, para ouvir as demandas dos diferentes vários setores da cidade. “Vim até aqui para conversar diretamente com as lideranças do município e, desta forma, levar as prioridade de Cachoeira e buscar concretizá-las”, disse o deputado.

Após as reuniões, ficou acertada a realização de uma audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa em Cachoeira do Sul sobre os problemas relacionados à segurança no campo. “A ideia é trazermos secretários estaduais, organizações ligadas ao meio rural e a comunidade que está sendo altamente prejudicada pelo elevado índice de abigeatos e de roubos às propriedades”, explicou Figueiró.

GTA

No final da tarde, na Câmara de vereadores, os parlamentares também se reuniram com integrantes do movimento de cavalarianos de Cachoeira do Sul, que luta contra a nova Lei Estadual de Defesa Sanitária Animal. A norma prevê que a cada dois meses todo cavalo passe por uma vistoria para verificar se contraiu doenças, principalmente a anemia infecciosa equina. Após forte manifestação contrária no ano passado, o Governo do Estado suspendeu a multa para cavalos transportados sem a GTA até o final do ano. “Ainda que estejamos dentro desse período dado pelo governo, vamos continuar atuando, pois não queremos que essa discussão se perca, seja esquecida. Outra regulamentação é fundamental, pois do jeito que está prevista é praticamente impossível manter os animais, sem contar o valor das multas que é desproporcional ao trabalho do homem do campo”, defendeu Figueiró, que vem lutando contra a legislação desde o seu anúncio, no ano passado.