Após rejeição de projeto, representante de casas asilares volta à Tribuna Popular.

O presidente da ALAC (Associação de Lares e Casas de Repouso de Cachoeira do Sul), João Lopes, ocupou, novamente, a Tribuna Popular da sessão plenária desta segunda-feira (20). Na oportunidade, o representante falou sobre o trabalho desenvolvido pela associação e agradeceu o apoio do Legislativo pela rejeição do projeto de fiscalização de casas asilares no município.  
“Defendo a atitude dos parlamentares, pois entendo que os mesmos não votaram contra o projeto para beneficiar as instituições e, sim, porque perceberam que o projeto era falho. O único lugar do município que nos escutou e nos deu atenção foi esta Casa. Devemos à Câmara de Vereadores o reconhecimento que temos pelo nosso trabalho”, destacou.
 
Informações
 
Segundo Lopes, a comunidade cachoeirense foi informada de maneira equivocada em diversas situações. “As pessoas pensam que nós impedimos a transporte dos pacientes daqui para outros municípios. Isso não acontece, pelo contrário. Se nós fossemos atender a todos que nos procuram, teríamos mais de cem pessoas em cada casa. Não queremos trancar os pacientes, eles estão com nós porque precisam”, relatou.
O presidente também corrigiu a informação de que as casas asilares de Cachoeira do Sul atendiam, no total, mais de seiscentos pacientes. “Isso não é verdade, tanto que dois residenciais já foram fechados, e vinte pacientes já foram encaminhados para outras cidades. Além disso, o Censo já realizou duas fiscalizações, através de questionários respondidos pelos próprios pacientes, que informaram o motivo de estarem residindo em nossas casas”, explicou.
 
Verbas
 
Ainda conforme Lopes, a preocupação dos representantes das casas e lares de repouso do município se deve à falta de conhecimento da comunidade em relação ao trabalho desenvolvido. “Queremos que a população entenda como trabalhamos nas nossas instituições. Nunca fomos contra a fiscalização, mas acreditamos que o recurso que seria utilizado na formação dessas equipes deveria ser investido na construção de novos residenciais, a fim de atender toda a demanda de pacientes que recebemos”, finalizou.