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Sessão solene marca Dia do Evangélico

 

Com a presença de líderes religiosos, do prefeito Neiron Viegas e dos vereadores, a Câmara de Vereadores realizou, na noite desta quinta-feira (26), sessão solene em homenagem ao Dia Municipal do Evangélico. A data, comemorada no município no primeiro domingo de novembro, foi instituída no ano de 2009 pela Lei Municipal nº 3853.
 
No início da sessão, foi exibido um vídeo sobre um pai que precisa escolher entre a vida de seu filho ou a de várias pessoas desconhecidas em um trem. “O vídeo por si só fala muita coisa. Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para salvar a todos nós. Deus fez isso para que nós pudéssemos hoje estar aqui, retribuindo, mesmo que minimamente, o Seu grandioso gesto”, refletiu o vereador Cleber Cardoso (PDT), propositor da homenagem.
 
Em seu pronunciamento, Cleber ressaltou a figura do cristão. “Ser cristão é fundamentalmente viver a vida de Cristo. Assim, ninguém é cristão apenas por acreditar em Jesus. Ser cristão é não se medir em termos teleológicos, é não se esconder atrás de rótulos ou cargos eclesiásticos, mas sim se medir em Espírito e verdade diante Daquele que julgará os vivos e mortos. Ser cristão não é julgar o próximo por sua aparência, mas sim segundo a reta justiça de Deus. Ser cristão é mostrar a mesma misericórdia que Deus mostrou por cada um de nós. Ser cristão está muito mais distante e muito acima de ser apenas um católico ou um evangélico ou qualquer outro religioso. Ser cristão é amar como Jesus amou”. Após o seu discurso, o parlamentar entoou duas músicas de louvor a Deus.
 
O presidente da APECS (Associação de Pastores de Cachoeira do Sul), Wanderson Fuly, falou sobre o que é ser evangélico. “Ser evangélico em muitos lugares virou moda. É só dizer que é de uma determinada Igreja Evangélica que já virou evangélico. Na verdade, ser evangélico é seguir o evangelho de Jesus Cristo. Ser evangélico é mais do que ter um estilo de vida, que a gente troca como troca de sapato e de roupa. Ser evangélico é, em essência, ser um cristão autêntico que segue os princípios de Cristo. E pra isso decide muitas vezes sofrer pelo próprio Cristo, o que talvez um não evangélico tenha dificuldade de fazer”.
 
Fuly também aproveitou a cerimônia para elogiar a rejeição da identidade de gênero nas escolas. “Em meados deste ano, essa Casa foi alvo de pessoas que não sabem lutar democraticamente. Algumas poucas pessoas estavam querendo obter no grito a questão da ideologia de gênero. Houve até desrespeito com os senhores vereadores desta Casa, mas os vereadores se mantiveram firmes e puderam conter o avanço do mal na destruição das famílias, que já têm sido alvo de ruína pelo Brasil a fora e no mundo. Por isso, no Dia do Evangélico, quero saudá-los e parabenizá-los pela postura honrosa desta Casa em se manter firme, não olhando para a questão de perder ou não eleitores, mas olhando para aquilo que é correto”.
 
Vereadores
 
Em sua fala, o vereador Itamar Luz (PV) destacou o crescimento do número de evangélicos no país. “Uma das explicações para o firme aumento da Igreja Evangélica no Brasil, que pode ser constatada em muitas cidades, é a quantidade de denominações evangélicas. E isso não se restringe apenas à evangelização pessoal ou coletiva, acontece o mesmo no rádio e na TV. A descentralização e democratização dos evangélicos leva vantagem sobre a metodologia de evangelização de outras religiões. Este fenômeno não acontece apenas no Brasil, mas ocorre com vigor em a toda América Latina”.
 
O vereador Daniel Tarasconi (PMDB), por sua vez, lembrou a questão da identidade de gênero no Plano Municipal de Educação. “Em tempos nebulosos, quando certos setores da sociedade tentaram corromper as famílias com propostas de debate de ideologia de gênero nas escolas, este vereador e demais colegas, católicos ou evangélicos, estivemos juntos e não tivemos dúvidas ao julgar o tema impertinente e impróprio, evitando que tamanha distorção fosse cometida em ambiente escolar”.
 
Por fim, o vereador Frankini (PT) falou sobre a importância da tolerância religiosa. “O Brasil é um país que possui uma múltipla diversidade religiosa. Em função da miscigenação cultural, fruto de vários processos imigratórios, encontramos em nosso país diversas religiões, como islâmica, afro-brasileira, judaica, evangélica e católica, entre outras. Acreditemos em uma dela ou não, é necessário que, acima de tudo, respeitemos a todos. Devemos respeitar a religião do outro assim como queremos ter a nossa respeitada”.