Frankini sugere campanha de alerta à febre chicungunha

Após ser divulgado que a febre chicungunha teria chegado a Cachoeria do Sul, o vereador Frankini (PT) apresentou, na sessão ordinária desta semana, uma indicação ao Executivo, pedindo que seja realizada uma campanha de prevenção à doença no município. “É preciso deixarmos claro que não existe vacina contra febre chicungunha e que para evitarmos a sua proliferação  devemos combater o mosquito transmissor”, destacou o parlamentar.
 
Conforme a sugestão do vereador, a melhor forma de prevenir a doença seria organizar grupos para visitar as comunidade e orientá-las quanto aos cuidados que devem tomar. Junto a essa medida, Frankini indicou que sejam promovidas formas de divulgação das informações, por meio de cartazes e de alertas em rádios e jornais. “O principal é estimular as pessoas a adotarem atitudes para evitar a proliferação do mosquito na própria residência, no ambiente trabalho e nos arredores, como colocar areia nos pratinhos de plantas, remover água acumulada, manter lixeiras tapadas, tratar a água das piscinas, entre outras”, defendeu.
 
Além da prevenção, o vereador também solicitou que o Município, através da Secretaria de Saúde, informe a população quanto aos sintomas e ao seu respectivo tratamento. “A doença ainda é desconhecida da população, o que pode dificultar o diagnóstico e a recuperação do paciente”, disse.
 
A doença
 
A febre chicungunha é uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da África. Nos últimos anos, inúmeros casos da doença foram registrados em países da Ásia e da Europa e mais recentemente na América.
 
Na fase aguda da chicungunha, a febre é alta e vem acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, erupção na pele, conjuntivite e dor nas articulações. Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.