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Vereador acompanha de perto contrapartida em obras com dinheiro da Corsan.

 

Em virtude do acerto entre o prefeito Ghignatti e a Corsan que permitiu o repasse do primeiro aporte financeiro do fundo de gestão compartilhada, engordando os cofres da Prefeitura em R$ 2 milhões, depositados no dia (13.01), a Secretaria de Obras destacou uma equipe que se deslocou por diversos bairros da cidade mapeando e medindo os pontos que precisam de canalização com mais urgência. A conta será gerida em parceria entre o Executivo de Cachoeira do Sul e a estatal.

Para não perder tempo, o vereador Marcelo do Noêmia (PP) acompanhou o trabalho da equipe indicando pessoalmente os casos mais críticos, em levantamento feito no Bairro Noêmia. O primeiro logradouro assinalado pelo parlamentar foi no entroncamento formado pelas ruas Ricardo Rodolfo Drews e Ana Francisca Rodrigues, onde, há anos, os moradores vêm sofrendo com transbordamentos de esgoto nos dias de chuva.

Uma moradora da rua Rodolfo Drews, Acelina Oliveira, relata que quando adquiriu sua propriedade, há cerca de três anos, nunca imaginava que as valetas de esgoto pudessem transbordar alcançando o pátio de sua residência. "Quando comprei minha casa o terreno estava seco, e quando veio a primeira chuva forte entrei em pânico quando vi a água subindo. Pra se ter uma ideia, as valetas servem de piscina para muitas crianças da vizinhança. Morro de medo por causa da transmissão de doenças, e pelo grande número de mosquitos que se junta por aqui, é uma questão de saúde pública. Não adianta a Prefeitura fazer campanhas contra a dengue, se ela própria não fizer a sua parte", desabafa a moradora, acrescentando que, com a verba da Corsan, agora está depositando fé na possibilidade de que a obra realmente aconteça.

Outro ponto indicado por Marcelo fica no beco existente na rua Ernesto Pertile, imediações do número 2729, onde corre uma sanga por trás das residentes, que nos dias de chuva também se transforma num caos para os moradores. Lá também, a moradora Alvarina da Silva Siqueira, comentou que o mau cheiro e a grande quantidade de mosquitos é insuportável.

Marcelo ainda apontou como prioridade alguns pequenos trechos intercalados na rua Manoel Fialho de Vargas, onde as falhas no sistema de canalização pluvial provocam alagamentos generalizados.

ERRO DE CÁLCULO - Durante o percurso, por meio de um morador da Fialho de Vargas, o vereador tomou conhecimento de um bueiro na Rua Mário Godoy Ilha, recentemente, feito pela Prefeitura com cerca de 20 cm acima do nível da rua, o que prejudica seu funcionamento. Conforme demonstrou o ex-funcionário público Sidaulino Rosa de Souza, a água não alcança a boca-de-lobo, e acaba transbordando sobre o leito da rua, escorrendo em direção à Manoel Fialho de Vargas, e, tornando-se mais um agravante para os alagues. Marcelo lamentou o erro de cálculo da equipe da Prefeitura, e disse que irá comunicar o problema ao novo secretário de Obras, Pedro Jarrão.

RINCÃO DOS TATSH - Ao fim da jornada, o vereador decidiu também visitar as obras de expansão da rede de abastecimento de água no Rincão dos Tatsh, a qual considera uma de suas grandes conquistas junto às negociações que envolveram a renovação do contrato com a Corsan. Conversando com a comunidade do local, Marcelo percebeu o contentamento geral dos moradores, que estão vibrantes na expectativa de terem suas redes de água ligadas nos próximos dias. O parlamentar mencionou estar satisfeito com a agilidade na execução da obra, mas, disse que, ainda, irá cobrar o acabamento da obra com a colocação de cascalho, para garantir a trafegabilidade ao longo da estrada, que foi revirada pela retroescavadeira que abriu as valetas para passagem da rede.

EXPECTATIVA - Marcelo observou que, as negociações para renovação do contrato com a Estatal foram bastante truncadas, mas o projeto foi aprovado conforme era o desejo do Executivo e da Corsan, que devem agora empenhar-se ao máximo para cumprirem com os compromissos assumidos. "A minha expectativa com relação à Corsan é das melhores, pois havendo recursos não existe desculpa para as obras não saírem do papel. Porém, não devem ser só obras de grande porte, mas, também pequenos consertos que a comunidade tanto precisa. Pelas medições que fizemos hoje, com pouco mais de 200 m de tubos de canalização, vamos melhorar a vida de muitas famílias", avalia. Segundo ele, o Bairro Noêmia é quase uma segunda cidade, com creche, escolas, posto de saúde, igrejas, comércio, e, em breve, até mesmo um ginásio, por isso o que falta agora é urbanização, comentou Marcelo.